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Por que alguns dias no trabalho são ondas leves e outros, areia movediça?

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Era o último dia do ano. Eu olhava o relógio de 15 em 15 minutos, pensando: "É isso que vou fazer da minha vida?"


O cargo era “chiquezinho” no LinkedIn, mas não tinha nada a ver comigo. Parecia bater ponto numa peça de teatro cujo texto eu nem conhecia.


Não houve um clique, mas, seguindo minha angústia, percebi: mais que salário, eu precisava de propósito no que fazia.


Como líder, já pensou nisso? Em como o ambiente que você está criando pode ser exatamente isso: um palco sem roteiro para sua equipe?


Reflitamos:


1. Controle e Pertencimento


A verdade é que ninguém gosta de ser só uma engrenagem na máquina. 


'Pra mim quanto mais autonomia e "voz", melhor. Meus resultados crescem porque aquilo importa pra mim.'


Sua equipe tem autonomia real ou só as sobras de decisões?


2. Segurança Psicológica


Já reparou como, em algumas reuniões, o silêncio grita mais alto do que qualquer brainstorm? É, insegurança faz isso. 


'Num espaço onde posso errar e ser eu mesma, descubro meu real valor.'


O quanto sua equipe sente que pode errar na sua frente sem virar meme no grupo de WhatsApp?


3. Intimidade e Conexão


No trabalho, a gente é treinado para ser “profissional”, mas sabe o que isso vira muitas vezes? Solidão maquiada. 


'Quando converso de verdade – além do "tudo bem?" – me sinto parte de algo maior.'


Quando foi a última vez que você fez perguntas de verdade para sua equipe, sem esperar só um "tá tudo bem"?


4. Reconexão Emocional


Emoções no trabalho são tratadas como bagagem de mão: você só pode levar as básicas e tem que guardar no compartimento superior. 


'Quando me conecto com o que sinto, o trabalho ganha significado e propósito.'


Sua equipe tem espaço para sentir ou todo mundo precisa parecer robô da última geração?


O que você, como líder, está fazendo para mudar isso? 


Porque, convenhamos, ser chefe todo mundo consegue – criar engajamento de verdade, nem tanto.


ideias: 


Ofereça Autonomia de Verdade


Não é só deixar a equipe “se virar” e depois cobrar como se você fosse a Ana Paula Padrão no MasterChef (será que ela faria melhor?). É dar espaço para decisões que realmente importam.


Quais decisões sua equipe pode tomar hoje que fariam diferença?


Construa Segurança Psicológica


Não basta dizer “porta aberta”. É criar um ambiente onde feedbacks sinceros não sejam vistos como “problema de atitude”.


O que você faz para que seus colaboradores se sintam ouvidos, não julgados?



Crie Conexões Genuínas


Happy hour é legal, mas conversas onde as pessoas se sintam vistas são melhores.


Como promover encontros mais sobre pessoas e menos sobre planilhas?



Reaproxime o Trabalho das Emoções


Não é transformar o escritório num retiro, mas permitir que as pessoas sejam humanas.


Como mostrar que emoções conectam, e não enfraquecem?



No fim, o que você prefere liderar – engrenagens ou pessoas que realmente se importam? A escolha é sua.



Na força do "wod" (crossfiteros entenderão) ;-)


Érika



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